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“Quando Ronaldo acabar até os que não gostam dele sentirão a sua falta”

Dimitar Berbatov, antigo companheiro de Cristiano Ronaldo no Manchester United, mostrou-se rendido ao rendimento do português na Juventus.

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O antigo avançado destaca o cuidado que Ronaldo tem com o seu corpo para estar nas melhores condições para os desafios.

“Na sexta-feira, faz dois anos desde que o meu antigo companheiro Cristiano Ronaldo assinou pela Juventus. Ninguém pode dizer que ele não tem sido excelente em Itália, especialmente tendo em conta a sua idade. Ele tem 35 anos, meu Deus, a maior parte dos jogadores baixam de nível e aquilo que ele tem vindo a fazer é incrível. Ele sabe cuidar-se muito bem e devido à sua idade ele trabalha ainda mais arduamente para estar em boa forma”, afirmou em declarações à Betfair.

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Berbatov falou ainda do dia em que Ronaldo tiver de pendurar as chuteiras.

Messi e Ronaldo precisam de ser valorizados, porque quando acabarem, acabaram. Têm sido mais do que especiais. Vai ser um dos dias mais tristes do mundo futebol quando Ronaldo deixar de jogar, até aqueles que não gostam dele vão sentir. Esse dia irá chegar, mas esperamos que ainda dure mais algum tempo. Quando ele acabar outros jogadores vão surgir, até Pelé e Maradona foram substituídos. É o ciclo da vida“, referiu.

O búlgaro destacou também a importância do astro luso no Real Madrid. Berbatov não tem dúvidas de que os merengues ficaram a perder.

O Real Madrid não é o mesmo desde que ele saiu. Ele era uma parte importante da equipa. Marcou tantos golos que é assustador, ganhou tantos troféus e quando saiu, a sua ausência deixou um grande buraco. O Real Madrid vai seguir em frente e já o fizeram, mas a sua ausência ainda hoje é sentida“, considerou.

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Os tempos no Manchester United

O atual comentador recordou alguns dos momentos que viveu com CR7 no Manchester United.

O meu momento favorito com Ronaldo foi quando lhe ofereci o golo mais fácil da sua vida, contra o West Ham. Era para finalizar, mas naquele dia estava a sentir-me generoso”, gracejou.

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O profissionalismo que o português evidenciava era já um exemplo para todos.

“Sempre vimos o quão profissional ele era. Todos nós queríamos trabalhar arduamente como ele, por isso é que ele conseguiu conquistar tanta coisa. Todos os jogadores podem aprender uns com os outros, mesmo que não perguntemos, apenas observando

Ele era tão bom numa idade tão precoce que nunca precisava de conselhos. Ele ficava sempre depois do treino a trabalhar. Tivemos sorte por fazer parte de uma equipa com Ronaldo, Giggs, Scholes, Rooney, Neville e tantos outros. Todos os jogadores podiam aprender uns com os outros”, concluiu.

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