Internacional

“Ronaldo fez o Real Madrid grande e o Real Madrid fez Ronaldo grande”

O antigo internacional português Luís Figo afirmou esta sexta-feira que hoje em dia a sua transferência do Barcelona para o Real Madrid, que ocorreu em 2000, seria “mais difícil”, mas salientou que “nada é impossível no futebol”.

“Poderia ser mais difícil, mas nada é impossível no futebol. Quem diria que há 20 anos se ia pagar tanto por um jogador? As pessoas não se lembram tanto, mas eu cheguei a Barcelona para substituir o Laudrup, que tinha assinado pelo Real Madrid“, disse o ex-jogador, em declarações à revista ‘Club del Deportista’.

Luís Figo, que fez a sua formação no Sporting, considerou que na atualidade os clubes “tomam maiores precauções” com cláusulas de rescisão “muito elevadas”, mas admitiu que em 2000 nunca lhe passou pela cabeça que alguém pagasse a sua cláusula, que era de 60 milhões de euros.

No verão de 2000, Luís Figo trocou, numa transferência muito polémica, o Barcelona pelos rivais do Real Madrid, com o antigo internacional português a recordar o seu primeiro jogo com a camisola dos merengues no estádio dos culés.

Não posso negar que seria sempre especial, mas não com a dimensão que ganhou“, salientou, recordando a equipa dos ‘galácticos’ do Real Madrid.

Figo disse que foi uma época “bonita” em Madrid, lembrando também a Bola de Ouro que conquistou.

Comparando com a atualidade, a diferença é que existiam muito mais candidatos (não só Messi e Cristiano Ronaldo) para conquistar esse magnífico galardão. Era muito difícil vencer, existiam 10 ou 15 possibilidades, era muito mais complicado”, explicou.

O ex-jogador, que terminou depois a sua carreira no Inter Milão, deixou elogios à carreira de Zidane, que foi seu colega de equipa, como treinador, e lembrou também a passagem de Cristiano Ronaldo pelo Real Madrid.

Cristiano fez o Real Madrid grande e o Real Madrid fez o Cristiano grande. Qualquer equipa queria contar com ele, porque é um jogador que te garante golos, que é o mais importante. Garante e não são poucos, como sabemos“, salientou.

Fonte: LUSA

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