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Silas: “Quando vim para o Sporting sabia ao que vinha”

Após a derrota do Sporting diante do Benfica, Jorge Silas considerava que o empate seria o resultado mais justo.

Acho que foi um jogo muito dividido com um Benfica melhor na primeira parte e nós melhor na segunda, quando o Benfica salta para a frente é num lance fortuito, num ressalto. Tive a ver os números e, em termos de números, estamos muito similares, a nível de remates estamos iguais e até nos cantos tivemos mais. Acho que fizemos um jogo razoável. Um Benfica melhor na primeira parte e nós na segunda, e acabámos por perder 0-2 num jogo em que penso que o empate se ajustava“, afirmou.

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Perante mais uma derrota, a Taça da Liga pode assumir uma importância maior nas contas da temporada, assim como o reforço do plantel.

“Não sei, à partida penso que sim. Vou preparar o jogo a contar com o Bruno, mas agora daqui até lá não sei o que pode acontecer”, referiu.

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Silas foi ainda questionado sobre aquilo que consideraria ser uma boa temporada, tendo em conta o desempenho dos leões.

Naturalmente que vencer a Taça da Liga e aproximarmo-nos dos dois primeiros e alcançar um deles seria bom, mas isso não apagaria o que está a ser esta temporada. Penso que não seria uma boa temporada. Realmente, a temporada até aqui nós não podemos considerar como uma boa temporada. Não podemos só fazer jogos repartidos com o FC Porto e Benfica, temos de ganhá-los. Vamos ver se daqui para a frente conseguimos fazer isso e competir pelo resultado. Dificilmente as equipas são superiores a nós, mas marcam e nós não”, considerou.

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Bruno Fernandes tem sido a peça fundamental na equipa leonina, mas parece que o médio está de saída. Para o treinador verde e branco o seu capitão merece outros palcos.

“É preciso trabalho, só assim. Acho que na verdade nota-se trabalho da nossa parte, pelo nível de jogo que a equipa tem tido. Hoje, contra uma das melhores equipas da Liga, não fomos inferiores. Não mudo a minha opinião só por termos perdido hoje. Quando vim para o Sporting sabia ao que vinha. Sabia que o desafio era grande, que tinha e tenho muita vontade em mudar a onda negativa que tem havido. É claro que nos falta alguma coisa para podermos competir. Relativamente a não ter o Bruno, na eventualidade de o perdermos, teremos de procurar outras dinâmicas. Há 17 equipas em Portugal que não têm o Bruno, perderemos umas coisas e ganharemos outras“, concluiu.

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