Duarte Gomes analisou o V. Guimarães-FC Porto, incidindo naturalmente sobre o momento em que Moussa Marega é alvo de insultos racistas.
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O comentador de arbitragem lembra que a FIFA determina nestes casos que o árbitro siga três passos. O primeiro é interromper a partida e avisar o delegado da Liga para que se dirija aos espetadores para que terminem com os insultos de ídole racista.
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No segundo passo o árbitro deve mandar ambas as equipas para o balneário, onde permanecerão entre cinco a dez minutos para depois recomeçar a partida. Neste caso a mensagem é naturalmente mais forte. Há um novo anúncio a apelar para que cessem este tipo de insultos.
Se no terceiro passo esta atitude se mantiver por parte dos adeptos, o árbitro dá por terminada a partida.
No caso da partida de ontem, Duarte Gomes salienta que, perante o sucedido, Luís Godinho não podia terminar a partida.
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A justificação do cartão amarelo
O antigo árbitro esclarece ainda o motivo pelo qual Marega foi admoestado com um cartão amarelo, após o golo que apontou.
O amarelo deveu-se ao facto de o maliano ter pegado na cadeira arremessada pela claque vitoriana e colocado na cabeça, para depois a atirar para o chão. Além disso apontou para o seu braço em direção à claque. Um ato entendido como uma provocação.
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O gesto de Luís Godinho que escapou às câmaras de televisão
Duarte Gomes revela também algo que não foi percetível na televisão. É que o árbitro Luís Godinho avisou o delegado da Liga sobre os insultos a Marega, numa altura em que o jogador do FC Porto se preparava para abandonar o relvado. O juiz referiu que não iria reiniciar a partida, enquanto os insultos continuassem.
